A Cruzeiro nasceu com o nome Kondor Syndikat que era uma empresa alemã que veio ao Brasil abrir linhas e nela explorá-las. Posteriormente foi fundada no país uma empresa inteiramente brasileira com o nome Syndicato Condor Limitada, fundada pela mesma empresa alemã, isto em 01/12/1927.
Praticamente o primeiro avião da empresa foi o trimotor G 24 que no Brasil começou na forma de hidro-avião ou seja, com flutuadores pois ainda não haviam pistas para pouso suficientes no país.
A partir de 1932 o prefixo da Cruzeiro passou a ser PP-C. O nome da empresa foi mudada de Syndicato Condor para Serviços Aéreos Cruzeiro do Sul Ltda em janeiro de 1943.
O primeiro avião comercial pressurizado utilizado em nosso país foi da Cruzeiro, tendo sido o CONVAIR CV-340.
A Cruzeiro ainda mantinha serviços secundários de pesquisa mineralógica, aerofotogrametria e táxi aéreo com helicópteros.
Em 06/1975 o controle acionário da Cruzeiro foi adquirido pela Fundação Ruben Berta, também acionista majoritário da VARIG.
Em 10/1992 a VARIG decidiu adquirir o restante das ações da Cruzeiro onde até esta data os aviões eram compostos de 737 e continuaram voando nas cores da empresa até o ano seguinte. Só então foram todos repintados nas cores da VARIG.
Fonte: Comandante Adelson Antunes Rodrigues
Junkers G 24
Foi o primeiro avião da empresa. 3 exemplares entre 1928 e 1939.
Eram os P-BABA, BAQA e BAH
Eram os P-BABA, BAQA e BAH
Dornier Do 15 Wal
Foram 8 exemplares entre 1928 e 1935.
Eram os P-BAAA, BACA, BADA, BAIA, BALA e BAMA.
Utilizou também o P-BAAA que havia sido da VARIG
Dornier Do-B Merkur
1 único exemplar oriundo da VARIG que começou a ser operado a partir de 1931.
Matrícula P-BAA
Junkers F13
4 exemplares entre 1929 e 1939.
Iniciaram como P-BAFA, BAGA, BAJA e BAKA.
Depois alterados para PP-CAF, CAG, CAJ e CAK a partir de 32 como também demais aviões
Junkers W 33, 34 e 46
2 W 33 que foram os D-OCIP e BAEA
8 W 34 que foram os P-BAOA, BAPA, PP-CAR, CAU, CAW, CBJ e CBO
W 46 sendo o PP-CBK.
Junkers Ju 52/3mg2e
17 exemplares entre 1935 e 1946.
Um exemplar foi oriundo da VASP que foi o PP-CBC.
Foram os primeiros comerciais a fazerem voo IFR no Brasil.
Douglas DC-2-243
1 único exemplar do DC-2 foi operado pela empresa.
Este teve acréscimo de partes de DC-3.
Foi operado não apenas para transporte de passageiros como também para pesquisas.
Com matrícula PP-CEC, foi entre 1955 e 1961.
Boeing 737-2C3
6 exemplares entre 1975 e 1993.
Eram os PP-CJN, CJO, CJP, CJR, CJS e CJT
Airbus A300B4-203
4 exemplares entre 1980 e 1991 que foram os PP-CLA a CLD.
Foram os primeiros e únicos comerciais à jato de fuselagem larga na empresa
McDonnell Douglas DC-9-82
1 exemplar utilizado em 1982 que foi o PP-CJM.
Foi utilizado de modo experimental e foi o único DC-9 usado comercialmente no Brasil.
Foram 8 exemplares entre 1928 e 1935.
Eram os P-BAAA, BACA, BADA, BAIA, BALA e BAMA.
Utilizou também o P-BAAA que havia sido da VARIG
Dornier Do-B Merkur
1 único exemplar oriundo da VARIG que começou a ser operado a partir de 1931.
Matrícula P-BAA
Junkers F13
4 exemplares entre 1929 e 1939.
Iniciaram como P-BAFA, BAGA, BAJA e BAKA.
Depois alterados para PP-CAF, CAG, CAJ e CAK a partir de 32 como também demais aviões
Junkers W 33, 34 e 46
2 W 33 que foram os D-OCIP e BAEA
8 W 34 que foram os P-BAOA, BAPA, PP-CAR, CAU, CAW, CBJ e CBO
W 46 sendo o PP-CBK.
Junkers Ju 52/3mg2e
17 exemplares entre 1935 e 1946.
Um exemplar foi oriundo da VASP que foi o PP-CBC.
Foram os primeiros comerciais a fazerem voo IFR no Brasil.
Focke-Wulf FW 200A Condor
2 exemplares entre 1939 e 1947.
Eram os PP-CBI e CBJ.
Foram os primeiros quadrimotores em uso comercial no país.
Focke-Wulf FW 58C Weihe
2 exemplares entre 1939 e 1942.
Eram os PP-CBM e CBN e foram mais utilizados em treinamento.
Douglas DC-3
50 exemplares entre 1943 e 1974.
Eram os PP-CBD a V, CBS a Z, CCA a Z e CEB e CED.
Foi a primeira empresa aérea brasileira a utilizar este bimotor sendo em 09/1943.
Um exemplar que foi o PP-CDD,
foi utilizado em pesquisas mineralógicas com longa antena na ponta da cauda
50 exemplares entre 1943 e 1974.
Eram os PP-CBD a V, CBS a Z, CCA a Z e CEB e CED.
Foi a primeira empresa aérea brasileira a utilizar este bimotor sendo em 09/1943.
Um exemplar que foi o PP-CDD,
foi utilizado em pesquisas mineralógicas com longa antena na ponta da cauda
Douglas DC-2-243
1 único exemplar do DC-2 foi operado pela empresa.
Este teve acréscimo de partes de DC-3.
Foi operado não apenas para transporte de passageiros como também para pesquisas.
Com matrícula PP-CEC, foi entre 1955 e 1961.
Lockheed L-12A Electra Jr.
A empresa também utilizou um único exemplar deste bimotor e
foi operado por alguns meses de 1945.
Douglas DC-4
4 exemplares a partir de 1946 e utilizados até 1952.
Foram os PP-CCI, CCJ, CCS e CDU.
Foi o primeiro avião da empresa a ter configuração triciclo no trem de pouso,
e o segundo no país
Beechcraft C18S Kansan
Em 1946 foi incorporado um C18S na sua versão militar AT-11 para treinamento.
Este foi o PP-CCG.
Fairchild F-78 Packet
Nos anos 60 foram usados também alguns exemplares do bimotor cargueiro militar C-82.
Ficaram unicamente na função de cargueiros.
CONVAIR CV-340-58
4 exemplares entre 1954 e 1967.
Foi o primeiro comercial pressurizado a ser utilizado no país.
Foram os PP-CDW, CDY, CDZ e CEA
CONVAIR CV-240
10 exemplares entre 1958 e 1969.
Foram os PP-CET, CEU, CEV, CEW, CEY, CEZ, CFA, CFB, CFC e CFD.
CONVAIR CV-440-61
4 exemplares entre 1958 e 1967.
Foram os PP-CEN, CEO, CEP, CER e CFE.
Sud-Aviation SE 210 Caravelle VI-R
8 exemplares entre 1962 e 1975 que foram os primeiros jatos comerciais na empresa.
PP-CJA ao CJD.
E 4 provenientes da Panair que foram os PP-PDU, PDV, PDX e PDZ
que eram arrendados e de mesma versão
Consolidated 28-5A Catalina
1 exemplar entre 1965 e 1968 que foi o PP-PCW.
Os Catalinas foram os últimos hidro-aviões usados comercialmente no país.
Consolidated 28-5A Catalina
1 exemplar que teve designação militar de PBY-6A entre 1965 e 1969
proveniente da Panair que foi o PP-PEB sendo que era arrendado.
Era da versão possuía deriva alta
NAMC YS-11A-125/202
12 exemplares entre 1967 e 1976.
PP-CTA ao CTL. Comercial de fabricação japonesa que utilizava
turbo-hélices Rolls & Royce Dart.
Boeing 727-C3/193/11/25/29
12 exemplares de 6 subversões. Utilizados entre 1971 e 1992.
Foram os principais jatos comerciais na empresa em número e tempo de uso.
Foram eles os PP-CJE, CJF, CJG, CJH, CJI, CJJ e CJK
6 exemplares entre 1975 e 1993.
Eram os PP-CJN, CJO, CJP, CJR, CJS e CJT
4 exemplares entre 1980 e 1991 que foram os PP-CLA a CLD.
Foram os primeiros e únicos comerciais à jato de fuselagem larga na empresa
McDonnell Douglas DC-9-82
1 exemplar utilizado em 1982 que foi o PP-CJM.
Foi utilizado de modo experimental e foi o único DC-9 usado comercialmente no Brasil.